sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Simplesmente reflectir

Queria deixar registado alguns aspectos positivos desta formação. Desde já, devo acrescentar que não sou muito adepto de formações à distância: pouca partilha, pouco contacto, pouco feedback… etc. Contudo, no que diz respeito a esta formação, tenho a necessidade de sublinhar, e pela positiva, os momentos relativos à partilha, não só de documentos, mas também de medos e angústias, de experiências e de diferentes realidades entre os formandos.
Destaco também, positivamente termos tido sempre o feedback desejado dos trabalhos que realizámos, pois, só assim nos é permitida realizar qualquer autocorrecção, bem como todos os documentos disponibilizados pelas formadoras, a sua atenção para com as dúvidas e questões dos formandos colocadas na plataforma, entre outros, foram aspectos determinantes para que a formação tenha decorrido da forma como decorreu. 
Não será necessário referir que esta formação exigiu muito de nós, até porque o próprio MAABE é um modelo bastante severo, exigente e rigoroso. No entanto, a utilidade desta formação serviu para ganharmos ânimo e coragem para a aplicação do mesmo. Serviu também para perdermos o medo, quem ainda o tem, de se aventurar num paradigma mais digital, arranstando assim as nossas bibliotecas escolares nesta corrente. Assim, o centro de conhecimento que tanto queremos preservar e dinamizar como são as bibliotecas escolares, não se distancia dos nossos utilizadores que, certamente acompanham à velocidade da luz, e com uma grande destreza e aptidão, as novas ferramentas que estão diariamente disponíveis.


Até logo...

Conclusão

Com o objectivo de realizar uma reflexão pequena e final quanto à formação sobre o modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares, considero que todas as tarefas foram importantes, no sentido de nos prepararem para este processo, alertando-nos que não é simplesmente aplicar. Não!
Se analisarmos todas as tarefas e a sua cronologia, vemos que este processo necessita de amadurecimento desde a sua primeira leitura à concretização do plano de melhoria. Assim, a realização da primeira tarefa foi essencial, uma vez que nos impôs uma primeira reflexão do “estado da nação”, isto é, a primeira tarefa fez-nos reflectir nos pontos fortes e fracos das bibliotecas escolares, identificando oportunidades e ameaças.
A segunda tarefa, preparação e planificação de um Workshop formativo para a apresentação do MAABE, e caso se pretenda levar a cabo, é uma excelente forma de conhecer e dar a conhecer o modelo, permitindo que muitos dos intervenientes tenham desde logo contacto com este modelo e a respectiva/futura aplicação. Com a realização da actividade anteriormente descrita, a preparação de uma apresentação para o conselho pedagógico do agrupamento tornou-se bem mais simples e facilitadora de uma intervenção que permite a um órgão pedagógico ter contacto com o MAABE, e ficar desde logo alertado para o papel dos vários intervenientes, como o próprio conselho ou o director. Este conselho deverá consciencializar-se também que, o perfil de desempenho da biblioteca não é, nem pretende que seja, o perfil de desempenho do professor bibliotecário. Esta concepção errónea torna-se, a meu ver, um fantasma que vai assobrando o professor bibliotecário, e consequentemente a equipa da biblioteca escolar.
As actividades seguintes, como a metodologia de operacionalização, foram importantes na medida em que exigiam dos formandos um plano de trabalho para saber o que se pretende, o que, quando ou como fazer…  que acções a desenvolver, ou tão simplesmente, alertar-nos que, na elaboração do relatório (para RBE, CP, …) é necessário estar consciente de que não basta dizer que se faz e que se tem,  mas mostrar que a recolha de evidências é um processo científico rigoroso e que o produto resulta da triangulação de vários instrumentos de recolha de dados.
Assim, em jeito de conclusão, esta formação foi muito útil, indispensável e relevante, na medida em que permitiu ter uma visão holística do MAABE, principalmente quando pretendemos aplicar o modelo com rigor e alguma fiabilidade.

Até logo...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

VII post: Plano de operacionalização - conclusão

O perfil de desempenho obtido pela biblioteca escolar num determinado domínio  e nos restantes que, não sendo alvo de auto-avaliação aprofundada, não  deixam de ser  avaliados, aquando da aplicação do MAABE deve ser comunicado à escola,  tanto ao nível dos órgãos de gestão (Director) como nos pedagógicos (conselho pedagógico). Assim, ao sintetizar os vários aspectos que sofreram uma reflexão profunda pela equipa da biblioteca,   devem  ser integrados nos restantes processos de avaliação da escola (auto -avaliação) de forma a garantir a sua validação e contribuir para  a avaliação externa da escola.  
Contudo, ao analisar alguns relatórios da IGE, no que refere às bibliotecas escolares, a meu ver, as escolas continuam a não valorizar a importância do trabalho realizada nas e pelas bibliotecas escolares face aos resultados escolares dos alunos e ao seu papel como centro de construção de conhecimento, de serviço pedagógico no sucesso dos alunos, nas suas aprendizagens e na mobilização e desenvolvimento de competências dos alunos. Considero que a escola ainda não entendeu a biblioteca escolar como um meio de desenvolvimento de literacias (informação, tecnológicas, digitais…) importantes para o sucesso.
Assim, com este trabalho desta semana, fiquei consciente da informação que peca por não estar nos relatórios da avaliação da IGE, no que diz respeito à biblioteca escolar. Fiquei consciencializado para o desafio que é, não só a aplicação do MAABE, mas o de incluir os resultados deste nos documentos orientadores e reguladores do agrupamento, nomeadamente no próximo relatório da IGE.  

Até logo...

Tarefa 6 , fórum 1: Metodologias de operacionalização - conclusão
Ige Versus Maabe

Tarefa 6 , fórum 2: Comentário crítico

reflexão critica IGE

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

VI post: Plano de operacionalização II

A aplicação do MAABE realça a importância de se implementar como prática corrente e de funcionamento da biblioteca escolar um registo do que se desenvolve e acontece na BE. Esse registo, e utilizando a linguagem científica, esta recolha de dados para posteriormente recolher evidências, permite ter acesso a informações preciosas sobre as actividades da BE.
A actividade desta semana, permite-nos antecipadamente, alertar-nos para a necessidade de selecionar os instrumentos para uma recolha variada de evidências, estudando-os a priori, contribui para uma caracterização e uma radiografia mais detalhadafiel e validada. Assim nesta actividade pudemos analisar que tipo de instrumentos podemos utilizar, nomeadamente, as grelhas de observação directa, dos trabalhos dos alunos, questionários a alunos, professores ou encarregados de educação e quais as evidências que podemos recolher desses mesmos instrumentos.

Até logo...

tarefa 5: Metodologias de operacionalização (parte II)
Como procurar e escrever as evidências

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

V post: Plano de operacionalização I

Os vários domínios apresentados pelo MAABE expõem áreas de intervenção fulcrais para fortalecer a presença da BE e o seu valor, de forma que cumpra, os objectivos que a sustentam. No entanto, neste ano lectivo, olharemos e trabalharemos para todos os dominios, mas daremos especial importância aos Projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidade, uma vez que o conselho pedagógico deliberou, com base na sugestão e argumentos dos PB, através do seu representante, que a BE avaliasse o domínio C.
Este plano de operacionalização permite que se faça a análise dos processos e dos impactes do trabalho da BE, no domínio escolhido, identificando  os pontos fortes e os pontos fracos  no trabalho realizado pela BE  no domínio a avaliar, bem como aqueles em que a BE nunca tinha pensado ou não tinha informação, para perspectivar algumas acções de melhoria. A aplicação do MAABE, apesar do seu carácter rigoroso e apresentar um design de investigação-acção,  apoia o professor bibliotecário ao apresentar os factores críticos de sucesso, permitindo identificar as fragilidades e a forças que a BE apresenta no respectivo domínio avaliado.

Até logo... 

Tarefa 4 Metodologia de operacionalização I
Maabe Metodologia Parte i

terça-feira, 16 de novembro de 2010

IV post: MAABE no pedagógico

No que respeita a esta tarefa não tive qualquer dúvida quanto ao fórum a escolher. Apesar de ser o segundo ano em que se implementa o modelo de auto-avaliação no agrupamento, é a primeira vez que é obrigatório nas EB1/JI. Assim, tendo em atenção que no conselho pedagógico irá que constar novamente na ordem de trabalhos a avaliação da biblioteca escolar, nada melhor que aproveitar a tarefa desta semana para adiantar trabalho. Contudo, no caso da apreciação de um colega quanto ao ppt apresentado por mim no fórum 1, tal como a minha apreciação ao trabalho de um outro colega, está à partida comprometida uma vez que uma apresentação escrita como este powerpoint é acompanhada por uma comunicação oral, contextualizando o powerpoint. No entanto, considero que a tarefa desta semana foi bastante produtiva. E devo acrescentar também que, tive em consideração as orientações de um outro colega na melhoria do trabalho por mim desenvolvido esta semana.
Mas esta análise faz-nos reflectir em diversos aspectos.  Este modelo de Auto-avaliação, trata-se de uma mais valia, pois permite que a biblioteca escolar no agrupamento ganhe destaque, valorizando-a e revelando as aprendizagens e o sucesso dos alunos nos resultados escolares e na promoção das literacias. Contudo, apercebemo-nos de uma sensação de pequenez (e algum receio) ao analisar a complexidade do MAABE e a respectiva aplicação no quotidiano das escolas/agrupamentos. Desde as expectativas no professor bibliotecário como peça indispensável num centro de construção de conhecimento ao tempo e recursos que o MAABE exige, desde a sua preparação, recolha de evidências e posterior análise, resta-nos esperar que o profissionalismo e ética do professor bibliotecário na sua aplicação, não descure o profissionalismo e ética nas restantes funções do professor bibliotecário.
Este parágrafo revela o meu receio quanto à aplicação do MAABE, pois trata-se de uma aplicação bastante exigente. No entanto, nem tudo é negativismo. É necessário que exista algum optimismo na implementação e na relação com todo o processo. O meu revela-se no trabalho de equipa que se faz sentir no agrupamento quanto aos três professores bilbiotecários, que certamente irão aplicar o modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares, bem ou mal, mas dando o seu melhor.
Tarefa 3, fórum 1: Apresentação do MAABE no conselho pedagógico

MAABE no CP

domingo, 7 de novembro de 2010

III post: Preparar terreno

Após uma análise aprofundada do "estado de nação" da BE que vai ser avaliada é necessário começar a preparar terreno: Analisar, Apresentar, Escolher, Recolher... Avaliar, Melhorar. Tal como se de uma colheita se tratasse, é fundamental lavrar, semear e adubar para que, mais tarde, se possa colher. Assim devo encarar todo o processo do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares. É o que pretendemos: Colher frutos no processo de construção de conhecimento dos alunos.
Mas numa primeira análise à tarefa, terei de comentar a minha escolha para a tarefa 2. Ter preferido o workshop formativo como trabalho para a sessão online poderá ou não ter sido uma má escolha. Inicialmente, escolhi este fórum sem hesitar. Contudo, a mesma foi tornando-se uma escolha amarga, uma vez que a realização da tarefa deixou-me sempre com a mesma dúvida: "Será que é isto que se pretende de um workshop?".
No entanto, para a realização da tarefa 2, foi necessário que tivesse sempre presente que ao aplicar o MAABE pretendemos mobilizar toda a escola neste processo. Queremos que o modelo seja participado e compreendido por todos, na perspectiva de melhoria da qualidade do serviço prestado pela BE, mas também numa estratégia de afirmação da mesma na comunidade.
 Em segundo lugar, a planificação deste workshop permitiu que tenha estruturado uma campanha para desenvolver na escola onde irá ser aplicado o modelo, de forma a convencer, seduzir e apelar aos intervenientes de todo este processo. O MAABE permitirá um conhecimento aprofundado do trabalho que é desenvolvido pela BE, pondo em evidência os seus pontos fortes e pontos fracos, e num trabalho de reflexão/acção (procura de melhorias).
Por último, espero que a aplicação do modelo  seja uma chamada de atenção para todos os professores: qual o seu papel no trabalho colaborativo com a BE e que consequência terá na avaliação de um centro de construção de conhecimento? A comunidade terá de entender que o nível de desempenho da BE não reflectirá o desempenho do professor bibliotecário como principal responsável pela BE, mas sim a responsabilidade que cada professor tem na escola, nos alunos e na construção de conhecimento e literacias dos mesmos.

Até logo...

Tarefa 2, fórum 1: Wokrshop formativo de apresentação do MAABE
Planificação Wokshop

Workshop Formativo

sábado, 30 de outubro de 2010

II post: Um olhar às BE dos nossos dias

Como preparar, como pensar, como resolver, como construir a matriz desta primeira tarefa, foram algumas das minhas primeiras questões. Certamente seria mais fácil se fosse um hábito da minha parte ter um grande pequeno diário de bordo, para acompanhar a tarefa diária que desempenho como professor bibliotecário .
Devo dizer que com esta primeira tarefa, o preenchimento de uma matriz relativamente às BEs no contexto de mudança, fiz uma introspecção a uma das BE pela qual sou responsável, ou melhor, uma das 3 que acompanho com mais pormenor. Não vou dizer que nunca fiz uma análise reflexiva do "estado da nação" em que se encontram as bibliotecas escolares, mas terei que admitir que foi, não uma, mas "a" análise reflexiva mais completa que realizei desde que sou professor biblitecário.
Quero com isto dizer apenas que, caso não tenha respondido ao pedido na tarefa 1, a minha intenção de resolução desta actividade vai no sentido de um melhor conhecimento, reflexão, planeamento, e por conseguinte, um melhor caminho para poder alcançar os objectivos a que nos propomos como promotores de construção de conhecimento. Não nos podemos esquecer que as Bibliotecas Escolares surgem como espaços que, para além de conterem recursos documentais organizados, constituiem-se como estruturas transversais à escola, particularmente pela dinâmica na motivação para a leitura e promoção das literacias. Mas para reforçarmos a transversalidade da BE, é importante saber exactamente quais as nossas armas e que caminhos teremos de seguir para alcançar os objectivos referidos. 
Para terminar e, não querendo falar pelos outros agentes intervenientes nos processos de ensino (e de aprendizagem), considero que temos a tendêcia para pouco reflectir sobre, para e na acção. Devemos também através de uma planificação, de uma reflexão e, claro, de uma avaliação, sensibilizarmo-nos e sensibilizar a comunidade educativa para a mudança de paradigma da BE como espaço de acesso à informação para espaço de construção de conhecimento.

Até logo...

Tarefa 1, fórum 1: A biblioteca escolar: desafios e oportunidades no contexto da mudança
A BE desafios e oportunidades no contexto da mudança

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A primeira postagem...

Esta é a mensagem de inauguração do blog simplesmente…boas leituras 

Este espaço é resultado a primeira sessão de trabalho da formação sobre o MAABE. Espero com esta apropriar-me de alguns conhecimentos e desempenhar umas das muitas funções que nos são atribuídas com o cargo de professor bibliotecário.
Desejo as boas vindas a quem visitar este espaço. Mas para já, este foi um post de iniciação.
Até logo…